''Pra falar verdade, às vezes minto
Tentando ser metade do inteiro que eu sinto
Pra dizer as vezes que às vezes não digo
Sou capaz de fazer da minha briga meu abrigo
Tanto faz não satisfaz o que preciso
Além do mais, quem busca nunca é indeciso
Eu busquei quem sou''
Leitores, seguidores.
sábado, 24 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
A coragem de escrever e a falta pra agir.
"Meu" amor,eu sei, sou chato pra caralho,alias , eu fui quando estava vivo.Sabe fisicamente eu morri quando essa carta chegou ao fim, mas por dentro eu havia morrido quando a gente chegou ao fim,não sei quantas vezes eu morri,mas foram varias, morria toda a vez que da tua boca saia um "não",eu morria toda a vez que um amigo perguntava sobre você, e eu todo sem jeito não sabia o que responder, eu morri quando você foi dele, dele e dele, eu morri naquelas noites em claro, eu morri gostando muito de ti, eu morri pra ti, por ti. E hoje eu morro pro resto do mundo,que ao menos soube que um dia eu estive vivo.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
O que se leva pra sempre é o falso, nunca o verdadeiro.
Hoje eu voltei a sacudir a árvore das minhas amizades e não foi surpresa quando vi muita coisa podre caindo lá de cima.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Em especial, aos 114.
Sempre desejei ser conhecido por algo que fiz ou escrevi, fato que nunca consegui chegar a tal ponto sempre jogava umas palavras aqui por culpa de uma ferida ou outra, li comentários pedindo que eu não abandonasse o blog, comentários dizendo que achavam isso aqui incrivel. e isso junto a essas "feridinhas" me causavam uma enorme vontade de continuar escrevendo e aumentavam muito muita "alto" estima. Quero agradecer a essas 114 pessoas que fizeram parte de uma fase sensacional e ao mesmo tempo marcante da minha vida, fase em que eu jogava essas palavras aqui como eu disse antes, esperando tocar certa pessoa, fase em que eu descobri que as palavras podem ajudar muito, basta entendê-las, hoje com o coração tranquilo e a cabeça erguida eu agradeço e despeço-me de todos vocês.
Muito Obrigado.!
cuidem-se.
Muito Obrigado.!
cuidem-se.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Sobre alguém que se foi. No lugar de outro alguém.
A cama estava arrumada, os livros estavam no lugar, mas um papel vermelho chamava a atenção ao lado da velha máquina de escrever:
" Essa vida não guardava nada de bom e bonito para vivermos juntos, eu sei que não. Você fez questão de mostrar isso pra mim, sabe nos últimos dias pensei em ti de um jeito diferente, estranho , um jeito amargo, talvez tudo o que eu sinto, ou sentia tenha se modificado, mas calma, eu disse talvez.
Tenho tomado decisões importantes sobre isso que chamo de vida, com a mesma frequencia que tomo esses remédios que me fazem dormir por dias. Mas hoje não foi assim, hoje eu só tomei uma decisão, sem remédios, sem dormir, sem você, sem ninguem e sem nada, eu vou me ausentar dessa vidinha, pode ser por alguns dias, semanas, meses, anos ou quem sabe pra sempre? a gente nunca sabe o dia de amanhã, a gente nunca sabe o que nos aguarda ao dobrar a esquina, ou ao sair sem rumo por aí. Te cuida por aí viu? e apesar dos apesares... meu deus esses apesares nos atingem de um jeito.. enfim, se perguntarem de mim, não diga que sumi, não diga que fugi. Diga que morri e que foi do coração.
" Essa vida não guardava nada de bom e bonito para vivermos juntos, eu sei que não. Você fez questão de mostrar isso pra mim, sabe nos últimos dias pensei em ti de um jeito diferente, estranho , um jeito amargo, talvez tudo o que eu sinto, ou sentia tenha se modificado, mas calma, eu disse talvez.
Tenho tomado decisões importantes sobre isso que chamo de vida, com a mesma frequencia que tomo esses remédios que me fazem dormir por dias. Mas hoje não foi assim, hoje eu só tomei uma decisão, sem remédios, sem dormir, sem você, sem ninguem e sem nada, eu vou me ausentar dessa vidinha, pode ser por alguns dias, semanas, meses, anos ou quem sabe pra sempre? a gente nunca sabe o dia de amanhã, a gente nunca sabe o que nos aguarda ao dobrar a esquina, ou ao sair sem rumo por aí. Te cuida por aí viu? e apesar dos apesares... meu deus esses apesares nos atingem de um jeito.. enfim, se perguntarem de mim, não diga que sumi, não diga que fugi. Diga que morri e que foi do coração.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
23:45
Talvez as frases tenham perdido o valor.Talvez as palavras acabem aqui, talvez suas letras se percam, talvez eu tenha me perdido também, talvez eu tenha perdido o valor, talvez eu tenha esquecido você. Talvez eu esteja me enganando mais do que já fui enganado,talvez seja mais uma mentira,tal como eu, mais uma mentira tentando ser verdade.
sábado, 2 de julho de 2011
Ao fim de tudo, um fim pra "nós".
*Um ponto final, em tudo aquilo que sonhei pra nós, um fim diferente dos contos em que viveriamos "felizes para sempre". Um novo dia, amanhã. Sempre tento pensar assim, deixar pra trás, fazer por mim, "me gostar" mais, não amar mais.Ninguém. ( 02/07/11) 12:46
Hoje acordei agitado, fiz café antes de tudo, depois lavei a louça de ontem a noite, faz muito frio, não vou mentir, não é frio, é mais que frio.Garoa chata, deixa essa coisa que é mais que frio a ponto de congelar quem ousa andar por essas ruas, céu nublado, é julho.Logo completo mais um ano de vida ou um a menos, não vou comemorar, acho essas comemorações sem graça.Talvez eu não tenha o que comemorar, ontem, deixa eu falar do dia de ontem, me senti cansado, idiota, completo, completo idiota seria a palavra, um dia dessas mesmas mãos que escrevem agora, saiu a frase "o que fica em nós, de tudo isso, é uma linda amizade" não foi promessa, mas se foi , eu acabo de mata-la. Matei a promessa e matei você, pra mim, pra sempre. Meu último pensamento em relação a você foi ontem as quatro da manhã, quando pedi a deus que cuidasse de você, que estivesse com você e que a protegesse de todo o mau que existe nesse mundo, coisas que eu não posso fazer, pois somos estranhos. Vou ali tentar viver, e tu te cuida, por favor.
Hoje acordei agitado, fiz café antes de tudo, depois lavei a louça de ontem a noite, faz muito frio, não vou mentir, não é frio, é mais que frio.Garoa chata, deixa essa coisa que é mais que frio a ponto de congelar quem ousa andar por essas ruas, céu nublado, é julho.Logo completo mais um ano de vida ou um a menos, não vou comemorar, acho essas comemorações sem graça.Talvez eu não tenha o que comemorar, ontem, deixa eu falar do dia de ontem, me senti cansado, idiota, completo, completo idiota seria a palavra, um dia dessas mesmas mãos que escrevem agora, saiu a frase "o que fica em nós, de tudo isso, é uma linda amizade" não foi promessa, mas se foi , eu acabo de mata-la. Matei a promessa e matei você, pra mim, pra sempre. Meu último pensamento em relação a você foi ontem as quatro da manhã, quando pedi a deus que cuidasse de você, que estivesse com você e que a protegesse de todo o mau que existe nesse mundo, coisas que eu não posso fazer, pois somos estranhos. Vou ali tentar viver, e tu te cuida, por favor.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Pra sempre, assim.
"Não sei porque, nem você, nem os outros acreditam, mas o mundo gira em torno de mim"
Em uma tarde de dezembro você vai ganhar um beijo, sentado em alguma escada, de uma galeria qualquer, vai ser acordado por ligações no meio da madrugada, vai ganhar o dia com mensagens no celular pela manhã, vai sonhar com os anjos todas as noites depois de ouvir o "boa noite" dela.
Você vai se sentir seguro, você vai querer ela do seu lado todos os dias, vai se apaixonar, vai amar, vai enlouquecer também, pois um dia alguém vai lhe tirar aquela que era uma parte de você. Por um instante seu mundo e você vão desabar. Vai doer, vai ser longo, mas você será forte, mesmo quando estiver fraco ,quando tudo parecer perdido, vai se levantar, vai olhar pra frente e assim vai ser. Pra sempre, assim,mas eu não sei porque,nem você,nem os outros acreditam, mas o mundo agora gira em torno de mim.
domingo, 5 de junho de 2011
Um relato nada interessante, sobre o que você já leu antes.
- Calma meu bem, as coisas vão se ajeitar sim
hoje, amanhã, talvez em outra vida, mas elas vão sim.
- Veja só, hoje parecemos estranhos, ou sempre fomos estranhos? um para o outro. Eu não sei, um dia espero te encontrar por aí, por acaso,outro espero nunca mais te ver, espero esquecer teu rosto, vontade de sair por aí, de me perder, não sei. Cigarro na mão esquerda e copo de conhaque na direita, presente.
Passado, teu nome. Futuro, nada vejo. Vontade de sumir nesse mundo que chamo de meu, vontade de te dar esse mundo e te ouvir dizer que ele é nosso, vontade de te ter aqui. Mesma vontade que as vezes tenho de nunca ter te conhecido, tão infantil, tão ensino fundamental esse pensamento, deveria dizer -" não esquenta, meu bem, se não foi não era pra ser" mas sempre acabo com esse aperto por dentro e dizendo a mim mesmo "Calma meu bem, as coisas vão se ajeitar, hoje, amanhã, talvez em outra vida, mas elas vão sim.".
hoje, amanhã, talvez em outra vida, mas elas vão sim.
- Veja só, hoje parecemos estranhos, ou sempre fomos estranhos? um para o outro. Eu não sei, um dia espero te encontrar por aí, por acaso,outro espero nunca mais te ver, espero esquecer teu rosto, vontade de sair por aí, de me perder, não sei. Cigarro na mão esquerda e copo de conhaque na direita, presente.
Passado, teu nome. Futuro, nada vejo. Vontade de sumir nesse mundo que chamo de meu, vontade de te dar esse mundo e te ouvir dizer que ele é nosso, vontade de te ter aqui. Mesma vontade que as vezes tenho de nunca ter te conhecido, tão infantil, tão ensino fundamental esse pensamento, deveria dizer -" não esquenta, meu bem, se não foi não era pra ser" mas sempre acabo com esse aperto por dentro e dizendo a mim mesmo "Calma meu bem, as coisas vão se ajeitar, hoje, amanhã, talvez em outra vida, mas elas vão sim.".
segunda-feira, 23 de maio de 2011
- Escuta, eu posso lhe dar um conselho? pois bem, eu acho que posso. Eu sei que você sofre, que você se apaixona, que dias ama, outros odeia, sei também que em silêncio nesse momento tu estas a gritar o nome dela, e quem sabe faça escorrer dos olhos uma lágrima, ah você faz cada coisa, tem tanto poder sobre a gente.Sobre mim, sobre ela, sobre nós. Mas você esta se partindo certo? eu sei, eu sinto.
Olha, eu vou lhe dar aquele conselho agora, eu preciso de você e você de mim, então por favor, por favor, não vamos nos deixar vencer aqui, combinado? você não pode parar, entende? e eu preciso viver e para isso eu preciso que você esteja bem e que esteja forte e que não se parta novamente, estamos certos? coração.
Olha, eu vou lhe dar aquele conselho agora, eu preciso de você e você de mim, então por favor, por favor, não vamos nos deixar vencer aqui, combinado? você não pode parar, entende? e eu preciso viver e para isso eu preciso que você esteja bem e que esteja forte e que não se parta novamente, estamos certos? coração.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Um novo diário.
Talvez eu esteja enlouquecendo, gosto dessa loucura meia lúcida. É feriado são 10:52, estou sentado no centro da cidade, observando as pessoas. Um cigarro, um copo de café, este pequeno caderno e essa caneta com que escrevo a vocês me fazem companhia.
Sempre que sento aqui, acabo por encontrar algum " amigo ", hoje será diferente, é feriado e as pessoas dormem até a hora do almoço, outras até a hora do café da tarde e outras mais, ainda estão acordadas e só dormirão quando a euforia do álcool e das drogas que usaram na noite anterior forem embora.
Olho a direita, um casal com seu filho esta sentado a poucos metros daqui, ele uns quarenta e cinco, ela uns trinta, a criança no colo dela, sorri o tempo todo, deve estar na faixa dos sete.
A direita duas moças olham em minha direção, sem parar, devem estar pensando " O que aquele louco esta escrevendo? ". Estão tomando chimarrão, são jovens e bonitas, cheias de vida, vejo alegria nos olhos de ambas. O café esta esfriando, obeservo tanto que até esqueço dele, acendo outro cigarro e é o último que tenho, talvez compre outro maço ainda hoje. Aceso, sinto um pouco de minha vida ir embora junto com a fumaça.
O casal da esquerda esta sorrindo agora, digo o casal, porque apenas ele e ela sorriem, a criança ja não sorri, eu não sei o motivo. Se sorrisse eu diria " a familía".
Em minha frente, agora, passam lentamente um casal de velhinhos, mãos dadas, caminhando devagar, acho tão bonito mas não sei se chegarei a idade deles.
Talvez essa loucura meia lúcida que citei lá no começo desse amontoado de palavras, me leve com ela quando for embora, se for embora. Antes de eu chegar aos trinta ou até mesmo aos vinte e um que faço daqui a exatamente cinquenta e três dias, penso por alguns segundos. Interrogação.
O que são cinquenta e três dias ? para quem viveu duas décadas?
não sei, não tenho todas as respostas, apenas pequena parte delas, as que mais preciso eu ainda não encontrei. São 11:18, vou embora, aquela familía já o fez. As moças da esquerda continuam lá.
Vejo novos rostos a todo o momento, tem um pouco de mim em cada um deles, mas íncrivel, não vejo a loucura meia lúcida em nenhum. Talvez porque a única pessoa quase louca no centro da cidade, escrevendo nessa manhã fria de dezessete de maio, seja eu.
Sempre que sento aqui, acabo por encontrar algum " amigo ", hoje será diferente, é feriado e as pessoas dormem até a hora do almoço, outras até a hora do café da tarde e outras mais, ainda estão acordadas e só dormirão quando a euforia do álcool e das drogas que usaram na noite anterior forem embora.
Olho a direita, um casal com seu filho esta sentado a poucos metros daqui, ele uns quarenta e cinco, ela uns trinta, a criança no colo dela, sorri o tempo todo, deve estar na faixa dos sete.
A direita duas moças olham em minha direção, sem parar, devem estar pensando " O que aquele louco esta escrevendo? ". Estão tomando chimarrão, são jovens e bonitas, cheias de vida, vejo alegria nos olhos de ambas. O café esta esfriando, obeservo tanto que até esqueço dele, acendo outro cigarro e é o último que tenho, talvez compre outro maço ainda hoje. Aceso, sinto um pouco de minha vida ir embora junto com a fumaça.
O casal da esquerda esta sorrindo agora, digo o casal, porque apenas ele e ela sorriem, a criança ja não sorri, eu não sei o motivo. Se sorrisse eu diria " a familía".
Em minha frente, agora, passam lentamente um casal de velhinhos, mãos dadas, caminhando devagar, acho tão bonito mas não sei se chegarei a idade deles.
Talvez essa loucura meia lúcida que citei lá no começo desse amontoado de palavras, me leve com ela quando for embora, se for embora. Antes de eu chegar aos trinta ou até mesmo aos vinte e um que faço daqui a exatamente cinquenta e três dias, penso por alguns segundos. Interrogação.
O que são cinquenta e três dias ? para quem viveu duas décadas?
não sei, não tenho todas as respostas, apenas pequena parte delas, as que mais preciso eu ainda não encontrei. São 11:18, vou embora, aquela familía já o fez. As moças da esquerda continuam lá.
Vejo novos rostos a todo o momento, tem um pouco de mim em cada um deles, mas íncrivel, não vejo a loucura meia lúcida em nenhum. Talvez porque a única pessoa quase louca no centro da cidade, escrevendo nessa manhã fria de dezessete de maio, seja eu.
domingo, 1 de maio de 2011
A menina da minha escola.
- Esses dias tem passado tão iguais,tão sem graça,cinza.Da escola pra casa, da casa pra escola, não sou como os outros, não quero ir ao campo de futebol a duas quadras daqui jogar bola como todos os meninos,gosto de desenhar,hoje mesmo criei o desenho do uniforme da minha escola,mais dois desenhos foram escolhidos, talvez juntem os três e façam um só, assim agradam todo mundo, a coordenadora elogia meus desenhos, ela também é a professora de português, diz que eu escrevo "torto" e diz pra eu parar de sair da linha, sempre acho que tem um triplo sentido nesse "sair da linha".
E se tiver eu digo,não saio,não caminho sobre linhas,meu caminho faço eu. O sinal para entrada toca as 13:30, sempre chego as 12:50 e fico tentando desenhar o prédio, mas sempre acabo fazendo uma bola de papel e jogando no lixo. Lixo palavra que tenho usado muito, palavra que defino momentos da vida e algumas pessoas.Tem uma menina na 8° série que chama muito a minha atenção, esta sempre falando ao celular,eu não tenho um, sabe que esses dias sai para o recreio com um papel e uma caneta nas mãos? ia pedir o número do celular dela, acho que gosto dessa menina,mas nem o nome dela eu sei, não posso perguntar aos outros colegas, pois eu seria motivo de piada por estar "apaixonado" talvez, em certa idade gostar de alguém é engraçado, anos depois não tem graça nenhuma.
Estou debruçado sobre a mesa da cozinha, tentando escrever alguma coisa, não sei porque escrevo, talvez seja o medo de falar, pensei em escrever mais sobre a menina da minha escola, mas acho que levarei esse medo pra vida toda, se trocar a fala pela escrita, sempre, hoje é sexta-feira, na segunda vou falar com ela, já me da aquele friozinho na barriga, ela é mais velha, já deve ter beijado. Eu não passo de uma criança.Já é segunda,são 9 da manhã,tenho que ir para a educação física,odeio,odeio,odeio,repito sempre quando saio de casa e quando chego a escola, o professor Mário faz piadas pelas minhas costas , não sou do tipo atlético e não gosto de esportes, temos correr, dez voltas ao redor do campo, sou o último e estou uma volta atrás, sempre penso que por estar uma volta atrás na corrida ao redor do campo, também estarei uma volta atrás na vida, espero que não seja assim, penso.
As meninas chegaram, sempre meia hora antes, ficam olhando os rapazes que saem sem camisa do campo, eu não posso tirar a minha, tenho vergonha, muita. A menina que citei antes esta lá, mas ela nem olha tanto como as outras, não sei porque.
Desviei o olhar, pois ela acaba de me ver olhando fixamente pra ela, vou correndo até o banheiro, coração a mil, rosto corado. Os meninos entram, aos gritos, gargalhadas, batendo nas paredes, me chamando por nomes que não me pertencem,alguns eu nem sei o que são, a maioria passa por mim no banheiro e deixa a mão sobre a caminha cabeça, um tapa, depois apertam forte, já acostumei, dou risada se fizer o contrário eles me batem com força.
Me acham engraçado, por não jogar futebol e por não fazer todos os exercicios, e menina passou por mim e sorriu, maldita mania de perseguição acho que ela riu de mim e não pra mim.Vou pra casa, nunca mais volto pra essa escola.
domingo, 24 de abril de 2011
três.
Ainda que me fosse oferecida uma nova vida eu viveria ela inteira pra ti, ainda que eu morresse de amores outra vez, não me arrependeria de nada do que fiz.Mas deixa eu te dizer, eu sei o que você pensa a respeito, mas preferia não saber, mas sabe, se me fosse oferecida uma terceira e última vida, sem pensar duas vezes eu viveria intensamente, pra ti, como nas outras vezes, mas antes de morrer de amor pela terceira vez, desistiria de ti, "vai,pode ir" e caso volte, terei certeza que um dia foi minha, que ao menos um pingo desse amor que leva no teu peito um dia foi meu.Não posso dizer que "amei errado" esse coração não sabe o que faz.Mas uma coisa eu sei, pra viver três vidas por ti, tem que amar demais.As vezes me pego pensando no que poderiamos ter sido juntos, nas loucuras que fiz embalado por esses extremos do coração, ah esse coração...
e nesse jogo de vidas,amores,sentimentos e quedas, o que fica em mim é uma vaga lembrança do teu rosto, uma vaga lembrança da tua voz, uma louca vontade de sentir o teu abraço e algum sentimento que não sei bem o que é, porque tua ausência em si, toma todo o meu peito.
e nesse jogo de vidas,amores,sentimentos e quedas, o que fica em mim é uma vaga lembrança do teu rosto, uma vaga lembrança da tua voz, uma louca vontade de sentir o teu abraço e algum sentimento que não sei bem o que é, porque tua ausência em si, toma todo o meu peito.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Pensei ser pra sempre, pensei ser infinito, entre tantas palavras, tantos abraços, tantas trocas de carinho, havia a promessa de que nenhum dos dois ficaria só.Eles nunca abandonariam um ao outro.Eu sempre estaria lá , por você, pra te confortar pra te fazer levantar, as vezes que caísse.E você de certa forma também estaria do meu lado, ora me confortando com aquele abraço quente, ora de longe me mandando boa vibrações.Eis o tal destino, que faz os ventos soprarem ao contrário, soprarem forte, nos jogando pra longe, corpo, alma, mente, teu coração. A promessa se desfez e então a grande peça me foi pregada, o que um dia juramos ser infinito, hoje não passa de uma vaga lembrança, que toda a vez me traz o teu rosto, tua voz, teu cheiro, teu abraço. Acreditei um dia que eramos feitos de amor, hoje vejo que fomos feitos de promessas, promessas, e mais promessas.Todas jogadas pelo chão, todas levadas pelo vento, pela chuva, algumas ainda na memória, sei que na sua também, porque eu sei, e você sabe também, que no fundo há uma luz que nunca se apega.E quem sabe bem lá no fundo entre tantas promessas mortas ainda exista uma que esteja lutando com o que lhe resta de forças como se de seu último suspiro,nascesse uma nova chance pra nós.
-Créditos para foto: http://www.flickr.com/photos/rayanemcastro/
-Créditos para foto: http://www.flickr.com/photos/rayanemcastro/
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Um engano entre tantos outros.
Já passava das 3 da manhã,quando ela resolveu ligar.
-Alô!
-' Fala.
- Esta dormindo?
-' Estou acordado, não costumo falar ao telefone quando estou dormindo.
- Como está?
- 'Com sono.
- Hoje comprei aquelas rosas, sabe?aquelas que se espalham.
- 'hm.Qual a cor?
- Vermelhas.
- 'Porque se chamam rosas?se podem ser vermelhas e brancas também.
- Não sei, poderia chamar-se "vermelha", "branca" e ter a cor rosa,tanto faz.Eu gosto assim.
- 'Ligou pra falar sobre as rosas?
- Não, liguei pela saudade.O que esta fazendo?
- 'Agora?falando com você, me diluindo dentro de uma garrafa de conhaque, e assistindo um filme na tv,fala sobre um pessoal americano na faculdade, bebida, sexo, festa, essas besteiras todas iguais que aparecem nesses filmes sabe?
- Sei sim.
-' Mas e tu?Está bem?
- Sim.
-' Ótimo.Parece tensa,quer dizer algo?
- Para de fingir que tudo vai muito bem,sabe que precisamos um do outro.
-' Eu sei, mais não da.
- PORQUE NÃO?
-' Você não quer.
- É que eu não posso, não queria que fosse assim, quero tudo de novo, como antes.
-' Afinal, o que a gente é?
- Um engano.
-Alô!
-' Fala.
- Esta dormindo?
-' Estou acordado, não costumo falar ao telefone quando estou dormindo.
- Como está?
- 'Com sono.
- Hoje comprei aquelas rosas, sabe?aquelas que se espalham.
- 'hm.Qual a cor?
- Vermelhas.
- 'Porque se chamam rosas?se podem ser vermelhas e brancas também.
- Não sei, poderia chamar-se "vermelha", "branca" e ter a cor rosa,tanto faz.Eu gosto assim.
- 'Ligou pra falar sobre as rosas?
- Não, liguei pela saudade.O que esta fazendo?
- 'Agora?falando com você, me diluindo dentro de uma garrafa de conhaque, e assistindo um filme na tv,fala sobre um pessoal americano na faculdade, bebida, sexo, festa, essas besteiras todas iguais que aparecem nesses filmes sabe?
- Sei sim.
-' Mas e tu?Está bem?
- Sim.
-' Ótimo.Parece tensa,quer dizer algo?
- Para de fingir que tudo vai muito bem,sabe que precisamos um do outro.
-' Eu sei, mais não da.
- PORQUE NÃO?
-' Você não quer.
- É que eu não posso, não queria que fosse assim, quero tudo de novo, como antes.
-' Afinal, o que a gente é?
- Um engano.
domingo, 17 de abril de 2011
-Difícil é viver,meio ao tédio.Por deus eu digo,se eu vivesse sozinho já teria morrido cem vezes.Esse tédio me mataria a cada amanhecer,a cada bocejo.Cada vez que meus olhos se fechassem seria uma morte diferente.Dia frio,dia nublado,um dia só,um dia comum,quase trinta sem te ver,ao menos de longe.Sei que está perto,longe,não,eu não sei de mais nada sobre você.Se ao menos soubesse algo sobre mim,seria um bom começo,pra não deixar o fim engolir tudo o que eu chamei de amor.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
E não importa.
O quanto eu queira me afastar de ti,algo mais forte sempre acaba me jogando pra perto.E me faz sentir tudo aquilo outra vez.
*Inacabado.
*Inacabado.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Diário de Arthur.
Oi.Resolvi escrever esse nesse diário porque não aguento mais essa família,essa gente,essa vida.Não sou anti-social como meu pai diz,não sou maconheiro como a tia Lúcia e a vizinha da esquina comentam por aí.Apenas gosto do sossego,dos livros,do café,da chuva,do frio,da cama,do meu violão,do meu papel e da minha caneta.
9 de dezembro.
Acordei ao meio dia com a mãe batendo forte na porta do meu quarto,aos gritos ela dizia ''SAI DESSA CAMA RAPAZ".Não conseguia abrir os olhos direito,o sono era tanto que eu sonhava meio dormindo meio acordado,na noite anterior havia tomado algumas doses com um pessoal que costumo chamar de "amigos".Nunca tenho grana,sempre me visto do mesmo jeito,se bem que não preciso de grana e nem de roupas caras pra me divertir,eu gosto mesmo é das pequenas coisas,decidi levantar da cama,abri a janela,esfreguei os olhos e sem lavar o rosto e nem escovar os dentes,desci até a cozinha,na mesa estavam,meu pai,minha mãe,uma vizinha escrota que não sai daqui,tal de Eva e a senhora que trabalha com a gente,a dona Júlia,não gosto da palavra "empregada" dona Júlia ja era da família.
- Bom dia Arthur,diz Eva.
Respondo bom dia,sem graça,com a cara amarrada,a vontade que tenho é gritar "porra vai pra tua casa,tu tem uma,não tem,Eva?
Saco,saco,isso já está me tirando a paciência,repito mentalmente umas dez vezes.Almoço servido,perdi a fome,peguei algumas bolachas e um copo de suco,fiquei sentado em frente a tv. A bolacha se quebra antes de chegar na boca,mania da mãe de comprar sempre o mais barato e com péssima qualidade.A Tv só fala de morte,drogas,corrupção,corinthians,flamengo,rubinho e big brother brasil,isso me irrita.Já são 13:40,o sono bate,o tédio pega,vou pro quarto,coloco pra tocar um disco do cazuza,meu idólo entre outros grandes poetas,canto junto,grito,pareço estar bebado,diz meu pai,dona Júlia ri,diz que sou abençoado por estar cantando e sorrindo,que isso faz bem pra alma.ah essa alma,por vezes tentei vender a minha,mas o cara com chifres não me atendeu.
Agora toca "o tempo não para" eu parei de cantar alto,deitei na cama,olhos se fechando,não quero dormir,não agora,olho o relógio 14:25,penso "Caralho de tempo que não passa,o melhor é dormir mesmo".Farei isso,farei agora.(...)
9 de dezembro.
Acordei ao meio dia com a mãe batendo forte na porta do meu quarto,aos gritos ela dizia ''SAI DESSA CAMA RAPAZ".Não conseguia abrir os olhos direito,o sono era tanto que eu sonhava meio dormindo meio acordado,na noite anterior havia tomado algumas doses com um pessoal que costumo chamar de "amigos".Nunca tenho grana,sempre me visto do mesmo jeito,se bem que não preciso de grana e nem de roupas caras pra me divertir,eu gosto mesmo é das pequenas coisas,decidi levantar da cama,abri a janela,esfreguei os olhos e sem lavar o rosto e nem escovar os dentes,desci até a cozinha,na mesa estavam,meu pai,minha mãe,uma vizinha escrota que não sai daqui,tal de Eva e a senhora que trabalha com a gente,a dona Júlia,não gosto da palavra "empregada" dona Júlia ja era da família.
- Bom dia Arthur,diz Eva.
Respondo bom dia,sem graça,com a cara amarrada,a vontade que tenho é gritar "porra vai pra tua casa,tu tem uma,não tem,Eva?
Saco,saco,isso já está me tirando a paciência,repito mentalmente umas dez vezes.Almoço servido,perdi a fome,peguei algumas bolachas e um copo de suco,fiquei sentado em frente a tv. A bolacha se quebra antes de chegar na boca,mania da mãe de comprar sempre o mais barato e com péssima qualidade.A Tv só fala de morte,drogas,corrupção,corinthians,flamengo,rubinho e big brother brasil,isso me irrita.Já são 13:40,o sono bate,o tédio pega,vou pro quarto,coloco pra tocar um disco do cazuza,meu idólo entre outros grandes poetas,canto junto,grito,pareço estar bebado,diz meu pai,dona Júlia ri,diz que sou abençoado por estar cantando e sorrindo,que isso faz bem pra alma.ah essa alma,por vezes tentei vender a minha,mas o cara com chifres não me atendeu.
Agora toca "o tempo não para" eu parei de cantar alto,deitei na cama,olhos se fechando,não quero dormir,não agora,olho o relógio 14:25,penso "Caralho de tempo que não passa,o melhor é dormir mesmo".Farei isso,farei agora.(...)
segunda-feira, 11 de abril de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
A gente sente,muito.Mas não aprendeu a sentir,sejamos fortes,pra superar tanta coisa,tanto amor errado,tantas palavras jogadas fora,tantas pessoas que vão embora.Porque todo esse frio?
algo que não fiz?desculpe,eu não aprendi a agradar a todos e não me arrependo disso.Eu aprendi foi,a dizer o que sinto e escutar o contrário.Ah essa vida de coisas contrárias me enlouquece,pensamentos,sentimentos,atitudes,quase tudo.Tudo errado,tudo ao contrário.Distraído ando por aí,com um cigarro entre os dedos,tragando forte sinto a garganta arder,solto a vida pelo ar,deixo ela ir,eu te deixei ir,e você foi.Mas se um dia resolver voltar,ah não,não bata na minha porta.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Marcos e a loucura.
Era janeiro,fazia um calor infernal,eram 18:35.Todos os dias Marcos esperava Denise duas quadras depois da escola dela,para seguirem juntos até a padaria onde tomavam o sagrado café,o qual os dois não viviam sem,mas hoje foi diferente,Marcos não estava lá,descobrira que Denise havia se envolvido com um ''carinha'' da escola,ela o amor dele.Sempre dizia que nesses 21 anos de vida nunca tinha gostado tanto de alguém,a moça por sua vez,ainda inocente tinha acaba de completar seus 16 anos,dizia gostar dele também,mas não era o que parecia.Nada é como parece.
São 18:50 quando Marcos senta em uma mesa de bar e pede uma dose de conhaque,bar sujo,conservas por todos os lados,o cherio forte do banheiro toma conta do lugar,garrafas quebradas pelo chão e alguns bebados jogando sua vida fora,bebendo sem parar debruçados no balcão.Acende um cigarro,faz sinal pra moça que está do outro lado do bar,não sabia que trazia com ela sua dose.Quando ela se apróxima,fala:
-Seu conhaque,senhor,algo mais?
- 'Gostaria de um cinzeiro,por favor.
-Infelizmente não temos mais cinzeiros,senhor.
-'Tudo bem,obrigado.
- Algo mais,senhor?
-Sim,não me chame de senhor,tenho só 21 anos.
-(Sorri)esta certo,moço,até mais.
Eram 22:00 fumava sem parar,os filtros vermelhos ja tomavam conta da mesa,Marcos seria o ultimo bebado a sair dali.
-Moça,moça.
-Sim,senhor.
-'Já disse pra não me chamar assim.
Em um tom embriagado ele diz:
-' Preciso de mais.
- Você quer outra dose?
-'Não,pode encher o copo.
-Acho que ja bebeu demais.
-'EU PRECISO DE MAIS!. Grita."
-Acho que você precisa se acalmar e conversar,posso ajudar?
-'talvez,gosto de alguém,gosto muito.Não sei o que fazer.
-Já fez promessa?
-'Sim,prometi largar o cigarro o café e o àlcool.
-Eu falo pra algum santo,esse tipo de promessa.
Mal sabia ela que Marcos ja devia uma vela para cada santo,e um pacote inteirinho pro capeta,e de nada adiantou...
São 18:50 quando Marcos senta em uma mesa de bar e pede uma dose de conhaque,bar sujo,conservas por todos os lados,o cherio forte do banheiro toma conta do lugar,garrafas quebradas pelo chão e alguns bebados jogando sua vida fora,bebendo sem parar debruçados no balcão.Acende um cigarro,faz sinal pra moça que está do outro lado do bar,não sabia que trazia com ela sua dose.Quando ela se apróxima,fala:
-Seu conhaque,senhor,algo mais?
- 'Gostaria de um cinzeiro,por favor.
-Infelizmente não temos mais cinzeiros,senhor.
-'Tudo bem,obrigado.
- Algo mais,senhor?
-Sim,não me chame de senhor,tenho só 21 anos.
-(Sorri)esta certo,moço,até mais.
Eram 22:00 fumava sem parar,os filtros vermelhos ja tomavam conta da mesa,Marcos seria o ultimo bebado a sair dali.
-Moça,moça.
-Sim,senhor.
-'Já disse pra não me chamar assim.
Em um tom embriagado ele diz:
-' Preciso de mais.
- Você quer outra dose?
-'Não,pode encher o copo.
-Acho que ja bebeu demais.
-'EU PRECISO DE MAIS!. Grita."
-Acho que você precisa se acalmar e conversar,posso ajudar?
-'talvez,gosto de alguém,gosto muito.Não sei o que fazer.
-Já fez promessa?
-'Sim,prometi largar o cigarro o café e o àlcool.
-Eu falo pra algum santo,esse tipo de promessa.
Mal sabia ela que Marcos ja devia uma vela para cada santo,e um pacote inteirinho pro capeta,e de nada adiantou...
domingo, 3 de abril de 2011
Domingo.
Esse não sou eu,nunca gostei de ler,nunca acreditei em deus.
Tenho comprado livros e tenho rezado bastante,pedindo pra esquecer o teu rosto.
Esse é o "eu" que nasceu do meu amor,por ti.
Tenho comprado livros e tenho rezado bastante,pedindo pra esquecer o teu rosto.
Esse é o "eu" que nasceu do meu amor,por ti.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Nós.
- Oi.Como está?
- 'Tudo certo e tu?
- Estou bem.
- 'Legal.
- Tudo certo mesmo?
- 'Não,tudo errado.
- Pq?não estou entendendo...
- 'É ,eu também não entendo e não te entendo.
- Para com isso.
- 'Paro,tchau.
- Espera,não vai!
- 'Fala.
- Eu te amo.
- 'Ama?
- É.
- 'Ok,se cuida,até mais.
- 'Tudo certo e tu?
- Estou bem.
- 'Legal.
- Tudo certo mesmo?
- 'Não,tudo errado.
- Pq?não estou entendendo...
- 'É ,eu também não entendo e não te entendo.
- Para com isso.
- 'Paro,tchau.
- Espera,não vai!
- 'Fala.
- Eu te amo.
- 'Ama?
- É.
- 'Ok,se cuida,até mais.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
A vida...
Ensina e nos faz dar valor as pequenas coisas,uma conversa com alguem que tem um problema maior que o seu e mesmo assim nos conforta com falas camaradas,alguem que trabalha por um salário menor que o seu e mesmo assim esta lá,sorrindo todos os dias e sempre disposto a estender a mão.Alguem no fundo do poço e mesmo assim permanece com a cabeça erguida,alguem a beira da morte e mesmo assim agradece por tudo que viveu até ali.Pessoas conformadas,pessoas com fé,pessoas com esperança.São esses que podem fazer com que tudo seja diferente,pessoas que aprenderam a caminhar sobre um mar de problemas e não afundar e deixar ser levado pro fundo,pessoas que enxergam de cima e não lá de baixo.Pessoas que sabem esquivar quando a vida lhes aplica o seu melhor golpe.São essas que nos fazem continuar quando tudo parece perder o sentido,a graça,as cores,o ar.Obrigado,obrigado,vocês salvam vidas.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
07:27
Por curiosidade olhei o relógio.Me peguei pensando em ti logo que acordei,era domingo,aqueles domingos chatos sabe?tende ao tédio.Aqueles domingos em que sinto uma vontade louca de te ver,te de abraçar,de estar contigo e de dizer o o quanto tu é (foi) especial.Não sei bem certo,minha cabeça as vezes pesa,é saudade,medo,amor,preocupação,teu rosto,teu nome,tua voz,teus gostos,tua boca,tuas palavras,você.
A gente se apega,a gente se afasta.Lembra como era no começo?tinhamos os mesmos medos,eramos iguais,complexados,achavamos que as pessoas se afastavam,prometemos que não seria assim com nós dois,eu prometi estar sempre aqui,por ti,e eu vou cumprir,mesmo sentindo dor,mesmo sufocado,mesmo que isso me custe caro,eu vou estar aqui ,sempre.Moramos na mesma cidade,mas em mundos diferentes,e o mais incrivel,o que eu nunca imaginei,hoje temos sentimentos diferentes.
A gente se apega,a gente se afasta.Lembra como era no começo?tinhamos os mesmos medos,eramos iguais,complexados,achavamos que as pessoas se afastavam,prometemos que não seria assim com nós dois,eu prometi estar sempre aqui,por ti,e eu vou cumprir,mesmo sentindo dor,mesmo sufocado,mesmo que isso me custe caro,eu vou estar aqui ,sempre.Moramos na mesma cidade,mas em mundos diferentes,e o mais incrivel,o que eu nunca imaginei,hoje temos sentimentos diferentes.
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